sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Desvio de medicamentos

"Desvio de medicamentos causa rombo de R$ 40 milhões à Secretaria da Saúde

Ação contra quadrilha teve início às 6h desta sexta-feira (18) em SP.Nove pessoas foram presas e diversos medicamentos, apreendidos.

O desvio de medicamentos de tratamento contra o câncer causou em dois anos prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, informou na manhã desta sexta-feira (18) a Polícia Civil.

Nesta sexta, foram presas nove pessoas suspeitas de participar do esquema, incluindo o líder dos receptadores, detido no final da manhã. Além das prisões, foram apreendidos 33 frascos de um remédio para o tratamento de câncer, avaliados em mais de R$ 198 mil.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado, os criminosos roubavam os remédios do sistema público de saúde e os revendiam para hospitais e clínicas particulares de todo o Brasil. Na capital, foram vítimas dos roubos o Instituto do Câncer, o Hospital Estadual Mário Covas, o Hospital do Servidor Público Estadual e um posto de saúde na Vila Mariana.

Em um ano, o governo paulista teve um prejuízo de R$ 20 milhões, de acordo com a investigação dos policiais que participam da Operação Medula. Ação foi deflagrada nesta sexta-feira (18) pela manhã para combater o desvio de medicamentos.

Nas casas dos acusados foram encontradas grandes quantidades de remédios. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai investigar o caso para saber quais eram as clínicas e hospitais que compravam esses remédios.

Segundo a polícia, 13 distribuidoras de remédios e funcionários públicos estão envolvidos no esquema. Cerca de 50 cidades de 20 estados mais o Distrito Federal eram abastecidas pelos medicamentos desviados de São Paulo. O trabalho da polícia começou há 3 meses, após a descoberta de um desvio de um medicamento usado no tratamento de leucemia.

De acordo com a secretaria, o medicamento apreendido é o Mabtera (cada frasco custa, em média, R$ 6 mil). Inicialmente, o preço do remédio estava cotado em R$ 8 mil, mas o número foi retificado no início da tarde pela polícia. Segundo o órgão, o produto estava em São Caetano do Sul, no ABC, numa casa na Rua Machado de Assis. O imóvel seria de uma das pessoas que estavam sendo procuradas. O suspeito foi preso em flagrante.

Segundo a secretaria, os envolvidos praticaram crimes de furto, roubo e desvio de medicamentos."

Autor: Paulo Toledo Piza; Site: G1 (www.g1.com.br); Acessado em: Dia- 18/09/2009 Horas- 18h13min

-Comentário da postagem-
Não é o caso mais aterrorizador mas achei importante divulgar esse tipo de ação. Muitos medicamentos que deveria chegar à populaçao não é entregue devido esse tipo de ação fraudulenta, como também por parte de um governo que só se interessa por seu enriquecimento - através de um caixa 2- ou que não dá a devida importância a vida de seu povo.
Esse tipo de ação ocorre frequentemente não só no Brasil como no mundo. É um pena pois com esses medicamentos as dores de muitas pessoas podem ser amenizadas.


Postagem por Rayanne Frota

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A falsificação de medicamentos no Brasil não é nova, assim como não são novas as mais variadas atividades ilícitas. O problema é que nos dias de hoje ela atinge dimensões jamais vistas.
É evidente que os problemas da qualidade dos medicamentos produzidos e vendidos no Brasil, decorrem da inexistência de uma política de medicamentos para o País que atenda os interesses de bem estar e de saúde da população brasileira. Decorre, também, da concepção de "Estado Mínimo" abraçada e levada à prática pelo atual governo.
A Vigilância Sanitária deveria proceder o registro do medicamento, após exame da documentação científica envolvendo a análise da toxidez e das reações secundárias, além da qualidade apregoada do medicamento. Após o registro, a inspeção na fábrica para avaliar as instalações, equipamentos e a qualidade técnica da produção por técnicos devidamente preparados; controle de qualidade dos medicamentos produzidos, assim como controle da propaganda para garantir que não seja incompleta enganosa ou fraudulenta.